quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Aluna do Colégio Ômega vence concurso de redação da APAE na categoria C, Ensino Médio

Coordenadora Leidiene Maria Borges, aluna Nicole e professor Rafaell Aparecido Santos de Miranda

A aluna do 3º Ano do Ensino Médio, Nicole Soares Resende foi a vencedora do Concurso de Redação, na categoria C, promovido pela APAE de Coromandel.Agradecemos a aluna pela dedicação e empenho, juntamente com seu professor de Redação. Abaixo, o texto vencedor :
SOMOS APENAS UM
       No século XXI, muito se tem falado e feito com o objetivo de promover a inserção social de pessoas com deficiência na vida política, econômica e social. Embora tenha ocorrido profundos avanços neste sentido, ainda é grande o preconceito, que dificulta a inclusão, sobretudo no mercado de trabalho, mesmo existindo leis que vão contra a desigualdade.
       O princípio de igualdade de direitos significa que todo cidadão tem idêntica importância e vários recursos devem ser empregados para garantir as mesmas oportunidades a cada indivíduo, segundo suas especificidades. Apesar de nem sempre esta ser a realidade, constituíram-se organizações de pessoas com deficiência, que, juntamente com seus familiares e defensores, exigiram melhores condições para suas vidas.
        Um número cada vez maior de crianças deficientes vão à escola, jovens ingressam na universidade, adultos se integram no mercado de trabalho e atletas vencem o preconceito. Enfim, são pessoas que mesmo possuindo alguma limitação intelectual ou múltipla, superam os inúmeros obstáculos que lhes são impostos, participam ativamente na sociedade e passam a ter sua cidadania respeitada.
        Neste sentido, a APAE (Associação de Pais e Amigos Excepcionais) exerce um trabalho fundamental, pois promove o desenvolvimento das potencialidades de cada ser, contribui para o progresso do aluno, fornece o serviço de assistência social e conta com uma equipe multiprofissional, capacitada para suprir as necessidades físicas e psicológicas essenciais para a vida das pessoas “ditas especiais”.
        Felizmente, a consciência de inclusão das pessoas com deficiência mudou e passou a ser uma questão de ética, cidadania e redução da desigualdade social. Porém, para que esse processo se efetive plenamente, é indispensável a superação de barreiras e preconceitos arraigados ao longo de vários anos, tendo como base o princípio do amor, justiça e caridade no êxito de uma humanidade igualitária.
        Portanto, é imprescindível que o Estado adote medidas para eliminar obstáculos à participação no meio físico, para que a inclusão das pessoas com deficiência seja uma ação concreta e não apenas ideológica. É preciso que os pais e professores dialoguem sobre o tema com as crianças e adolescentes e tenham atitudes que contribuam para amenizar qualquer tipo de discriminação, constituindo assim, uma sociedade inclusiva, onde a limitação de uma pessoa não restrinja seus direitos.

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